Sempre fui um grande fã do Franz Ferdinand, desde a primeira vez q ouvi take me out, e isso em 2004 (acho) durante o top tvz (na época em que tocava the killers e strokes). Eles vieram em 2006, mas eu era novo demais pra sequer pensar em ir ao show deles, então quando recebi a notícia que eles vinham pro rio novamente, eu praticamente pirei. Pra se ter idéia disso, finalmente entramos na turnê oficial, agora os ingressos eram vendidos meses antes. A Paula (amiga minha que me falou que eles vinham) comprou os ingressos em novembro. Eu comprei 4 dias antes do show, diretamente na fundição.
E então se passou uns 40 anos até finalmente chegar a sexta feira. E então, mais 40 anos até finalmente chegar a hora de ir pro show.
Uma fila GIGANTESCA, mas que felizmente tínhamos contatos nela já nos esperando, então apenas levamos uns 6 minutos pra entrar. Detalhe, entramos as 9 e pouca, e no ingresso falava que a abertura dos portões eram as 10.
Uma placa gigante na entrada dizia: “Entrada proibida para menores de 18 anos”, então eu fui na sorte e entrei, não teve nenhum problema. Um hooray pela falta de seriedade nas casas de show brasileiras. HOORAY!
A fundição progresso é basicamente um Citibank Hall pobre, e bem menor, com goteiras e morcegos. Esperamos até as 11:30 pra começar o show da banda de abertura, moptop, que eu não gosto muito, mas nunca tive muita coisa contra. São apenas uma cópia de Strokes.
O bizarro foi que teve uma garota que era muito fã deles, ela inclusive disse q tinha ido só por causa deles. Eles tocaram 3 ou 4 músicas e foram embora, nos chamando de “platéia mal-educada”. Ligamos o foda-se pra eles, estávamos lá só pelo Franz Ferdinand, não por um moptop.
E então começou o show do Franz Ferdinand, à meia-noite. Eu achei que fosse morrer, mas não, apenas tive que lutar jiu-jítsu durante as 4 primeiras músicas, até que acabei indo um pouco pra trás, onde vinha um pouco mais de vento e era mais tranqüilo, mas tudo bem, estava a uns 6 metros da banda, e no final isso foi muito importante.
As músicas começaram a ir, Michael, Do you want to, Ulysses, e Take me Out, e a galera ao meu lado era bem bizarra, eu achei que o meu olho fosse ser espetado por um cigarro à qualquer segundo, mas tudo bem.A fundição só tem dois pontos negativos: o som e o tamanho, e quem estava lá sentiu na pele esses dois pontos negativos, com rodas de porrada ocorrendo simplesmente porque se resolvia pular, e com ninguém entendendo nada do que o Alex falava, mas tudo bem, era um show fodônico.
Aliás, desse ponto negativo do som que vem o nome do post, porque teve uma música que começamos a entender como sendo “cerveja, batata, cerveja, batata”. O show, como todos os anteriores da turnê, terminou com lucid dreams, mas teve um mosh do Alex e depois um do Nick, inclusive, o Alex saiu sem camisa do mosh dele, se eu bem lembro. Aliás, era aniversário do Alex dia 20, e eles entraram já durante o dia 20 (pouco depois da meia-noite) e teve parabéns pra você. Após o show, eles foram comemorar o aniversário do vocalista lá pela lapa mesmo. (Eu escrevi isso acima no dia depois do show, às 6 da tarde, após 14 horas de sono do pós-show)
E bem, hoje é domingo, faz mais de uma semana, e o show continua a parecer tão mágico como foi. Aqui vai a dica: ouçam Franz Ferdinand, e se eles vierem pro Brasil (ou onde quer que você more, algum acreano por aqui?) não percam a chance de vê-los.












